"Alô, alô Teresinha!"


Tese de doutorado ainda vivo, um dos maiores 'malucos' (ícone) da comunicação tupiniquim, o Abelardo Barbosa é o tema do documentário "Alô, alô Teresinha!"

Pernambucano de nascimento, Chacrinha polularizou o chamado 'programa de auditório'. O seu "Cassino de Chacrinha" dominou por mais de 10 anos as tardes de sábado da Rede Globo, já no final da década de 70. A anarquia e o descompromisso audiovisual eram os pontos dominantes de seu semanal. De tudo se via e de tudo se ouvia no programa do 'Velho Guerreiro'. Do concurso do homem mais feio do Brasil ao 'bacalhau da Maria Betânia', do Barão Vermelho e um 'tal' de Capital Inicial a Odair José e o afilahdo predileto, Sidney Magal com sua cigana Sandra Rosa Madalena (diz a lenda que Magal 'faturou' várias Chacretes nas excursões que o Chacrinha fazia pelo Brasil) . Na verdade o Cassino do Chacrinha foi uma das poucas oportunidades que tivemos de não ver triunfar o tal 'padrão Globo de qualidade'. Nem podia. Um programa com contava com uma figura bizarra (no bom sentido) chamada Elke Maravilha (não, ela não é tia da Mara - quem é tia da Mara é a Tia Arilma da época em que ACM ainda não tinha tirado a Globo da TV Aratu; mas aí é outra história) ia ter compromisso com o que mais?

"Eu estou aqui para confundir e não para explicar", "enquanto a galinha põe o ovo, o Chacrinha está com o povo", "Alô D. Raimunda, como vai a sua...irmã?", e mais outras pérolas desse naipe só podia resultar em tese de doutorado mesmo!

Luciano Huck, Rodrigo Faro, Márcio Garcia...iiiiihhhhh! Coitados!

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