Presidente mente e deixa Tribunal de Justiça do RJ em péssima situação
A reportagem do jornalista Eduardo Tchao, exibido ontem no Jornal da Globo, deixou claro que a juíza Patrícia Acioli temia pela sua vida e preocupava-se com o desleixo do Tribunal de Justiça em manter a sua segurança.
A reportagem de Tchao mostrou ofícios da juíza emcaminhados ao Chefe de Segurança do Tribunal de Justiça fluminense mostrando a preocupação da mesma com a redução do número de seus seguranças e a mudança, sem explicação plausível, dos homens que acompanhavam a juíza e seus filhos. A juíza Patrícia explicava num dos ofícios datado de 2007, que a mudança repentina dos seguranças causava transtornos no cotidiano dos seus filhos, já que o processo de adaptação com cada segurança era demorado e trabalhoso.
O advogado da família da juíza também mostrou documentos que mostravam a clara intenção de um bicheiro da cidade em atingir a juíza ou alguém muito próximo a ela. Esse último documento foi extráido de uma interceptação telefônica feito pela PF nos aparelhos de Luis Anderson de Azeredo Coutinho, bicheiro de São Gonçalo. "Uma bomba irá explodir em São Gonçalo. A pessoa que bate o martelo irá chorar lágrimas de sangue", diz um trecho da interceptação.
Mesmo com todas essas provas, o Tribunal de Justiça não reforçou a segurança da juíza Patrícia, que pagou com a sua vida por enfrentar o crime organizado, mandando mais de 60 policiais integrantes de milícias e quadrilhas para a cadeia, e por mais uma prova de desleixo daqueles que "dirigem" o poder público.
A reportagem de Tchao mostrou ofícios da juíza emcaminhados ao Chefe de Segurança do Tribunal de Justiça fluminense mostrando a preocupação da mesma com a redução do número de seus seguranças e a mudança, sem explicação plausível, dos homens que acompanhavam a juíza e seus filhos. A juíza Patrícia explicava num dos ofícios datado de 2007, que a mudança repentina dos seguranças causava transtornos no cotidiano dos seus filhos, já que o processo de adaptação com cada segurança era demorado e trabalhoso.
O advogado da família da juíza também mostrou documentos que mostravam a clara intenção de um bicheiro da cidade em atingir a juíza ou alguém muito próximo a ela. Esse último documento foi extráido de uma interceptação telefônica feito pela PF nos aparelhos de Luis Anderson de Azeredo Coutinho, bicheiro de São Gonçalo. "Uma bomba irá explodir em São Gonçalo. A pessoa que bate o martelo irá chorar lágrimas de sangue", diz um trecho da interceptação.
Mesmo com todas essas provas, o Tribunal de Justiça não reforçou a segurança da juíza Patrícia, que pagou com a sua vida por enfrentar o crime organizado, mandando mais de 60 policiais integrantes de milícias e quadrilhas para a cadeia, e por mais uma prova de desleixo daqueles que "dirigem" o poder público.
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