19 anos sem Cazuza.

Em 7 de julho de 1990, o rock e a boêmia perdiam um dos seus mais polêmicos representantes:
Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza.

Cazuza, um cristalino integrante da fase mais criativa do rock brasileiro, o rock dos anos 80, brilhou no Barão Vermelho ao lado do então guitarrista e compositor Roberto Frejat. Puxado por seu lado mais poeta e boêmio, a saída do Barão Vermelho seria questão de tempo, frente ao comportamento explosivo e imprevisível do cantor.

A boêmia de cazuza bebia na fonte mais pura que ainda se tem: Cartola, Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues (o pai da dor de cotovelo) Maysa e outros, fizeram o cantor entrar em choque com o que o Barão se propunha. Essa cena ficou célebre no filme de Sandra Werneck, "Cazuza, o tempo não para", de 2004. Cazuza deixava o Barão no ano de 1985.

Nesses cinco anos, em carreira solo, Cazuza gravou cinco álbuns: Exagerado (1985), Só se for a dois (1987), Ideologia (1988), O tempo não para (1989, gravado ao vivo no Canecão com direção de Ney Matogrosso) e o último, Burguesia, também lançado em 1989. Esse gravado quando o cantor já estava com o auxílio de uma cadeira de rodas, pelas complicações decorrentes da AIDS.

Cazuza foi o primeiro artista a assumir publicamente que era soropositivo. Sua poesia e suas canções levaram Caetano Veloso a declarar que Cazuza era o maior poeta de sua geração.

Pra finalizar, nada mais Cazuza que : "Essa é a vida que eu quis
o mundo inteiro acordar
e a gente dormir..."

"Pro dia nascer feliz"
(Cazuza/Frejat)

Itabuna City. Levante de dia... caia na night!

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