Boteco.copo
No clima das comemorações dos 99 anos da nossa city ‘Itabuna’, não poderíamos estrear melhor a coluna ‘Boteco.copo’. O lugar (ou a pessoa; já não se distingue um do outro) que faz 47 anos no mesmo dia do aniversário de Itabuna é o símbolo da malandragem e boemia itabunense de outrora. Ele, Alencar Pereira da Silveira, o ‘Caboclo Alencar’, a figura mais mitológica de Itabuna. Ele, como elencado numa das muitas matérias jornalísticas estampadas neste local, que já virou ponto turístico de Itabuna, “contador de histórias, poeta, fundador-dono, ditador do ABC da Noite”. Ele, um socialista nato, extremado, um crítico voraz do capitalismo.
O ABC da Noite, ou “Laboratório Morra Brasil” para os íntimos, ganhou fama devido, primeiro, à inteligência e sagacidade do ‘Caboclo’. Segundo, devido ao sabor inigualável de suas ‘batidas’. A de gengibre, a mais famosa, ganhou esse status “pelo ardor que lembra a pimenta, iguaria indispensável ao prato do baiano”, segundo o próprio paulista, Alencar Pereira da Silveira. Terceiro, devido ao local em que está o ABC: O Beco do Fuxico, a rua mais tradicional de Itabuna, hoje. Imagine há 40 anos. No auge da economia cacaueira. Na verdade, não se sabe quem deu fama a quem: se o Caboclo ao Beco, ou se o Beco ao Caboclo.
Na verdade, quem inventou essa nomenclatura, ‘batida’ foi o ‘Caboclo’, pois em 1962 o que existia era uma bebida de maracujá chamada ‘bate bate’, no Estado do Pernambuco. Caboclo conta que foi convidado para um concurso de bebidas em São Paulo, mas recusou, pois segundo ele, no auge de sua elegância, ganharia, mas iria voltar para o mesmo lugar.
Outro charme do ABC da Noite é o rigor do horário de funcionamento, que em muito lembra os ‘pubs’ ingleses. Com pontualidade britânica ( e algumas exceções brasileiras), o Caboclo abre de segunda à sexta das 11 as 12h30m e das 17 as 19h. E aos sábados em ‘expediente único’, das 11 as 13h.
Uma dose da batida de gengibre custa R$ 1,00, enquanto o litro custo R$10,00, mas ouvir as histórias do Caboclo não tem preço.
O ABC da Noite, ou “Laboratório Morra Brasil” para os íntimos, ganhou fama devido, primeiro, à inteligência e sagacidade do ‘Caboclo’. Segundo, devido ao sabor inigualável de suas ‘batidas’. A de gengibre, a mais famosa, ganhou esse status “pelo ardor que lembra a pimenta, iguaria indispensável ao prato do baiano”, segundo o próprio paulista, Alencar Pereira da Silveira. Terceiro, devido ao local em que está o ABC: O Beco do Fuxico, a rua mais tradicional de Itabuna, hoje. Imagine há 40 anos. No auge da economia cacaueira. Na verdade, não se sabe quem deu fama a quem: se o Caboclo ao Beco, ou se o Beco ao Caboclo.
Na verdade, quem inventou essa nomenclatura, ‘batida’ foi o ‘Caboclo’, pois em 1962 o que existia era uma bebida de maracujá chamada ‘bate bate’, no Estado do Pernambuco. Caboclo conta que foi convidado para um concurso de bebidas em São Paulo, mas recusou, pois segundo ele, no auge de sua elegância, ganharia, mas iria voltar para o mesmo lugar.
Outro charme do ABC da Noite é o rigor do horário de funcionamento, que em muito lembra os ‘pubs’ ingleses. Com pontualidade britânica ( e algumas exceções brasileiras), o Caboclo abre de segunda à sexta das 11 as 12h30m e das 17 as 19h. E aos sábados em ‘expediente único’, das 11 as 13h.
Uma dose da batida de gengibre custa R$ 1,00, enquanto o litro custo R$10,00, mas ouvir as histórias do Caboclo não tem preço.
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