Rodrigo's': Alvarez e Bocardi

É sempre assim. Toda vez que acontece um fato de repercussão, seja nacional, seja mundial, um ou mais jornalistas destacam-se devido à cobertura que dão dos acontecimentos. Lembro-me de dois jornalistas que ganharam fama devido a eventos que ocorreram; cada um na sua esfera: Lilia Telles e Peter Arnett.

Telles saiu da Globo de Gôiania e virou repórter do Jornal Nacional devido à cobertura da extorsão praticada pelo famoso bandido Leonardo Pareja, em que este sequestrou uma sobrinha do velho ACM, quando conseguiu fugir e manter-se assim por 45 dias, até se entregar no Estado de Goiás, quando liderou uma rebelião em que até o Secretário da Segurança Pública daquele Estado foi mantido de refém. Já Peter Arnett ficou famoso pela cobertura na Guerra do Golfo em 1991, quando foi destacado pelo canal americano de notícias, CNN. Arnett foi o único repóter a cobrir a Guerra do Golfo nos primeiros dias de intenso bombardeio. Já tinha experiências nesse tipo de evento. Ganhou o Prêmio Pulitzer de Jornalismo no ano de 1966, por sua cobertura na também Guerra do Vietnã.

Desta vez, quem ganha destaque na mídia, em virtude da despedida de Michael Jackson, são os jornalistas Rodrigo Alvarez e Rodrigo Bocardi. Este, sempre entrando em chamadas ao vivo no Jornal Nacional. Aquele, com uma cobertura mais completa e centralizada, no Jornal da Globo. Ambos, Alvarez e Bocardi, jornalistas competentes e precisos. Ambos, Alvarez e Bocardi, já tem em seu currículo um destaque de dimensão intangível: a cobertura objetiva e lapidada da despedida do maior astro da música internacional: Michael Jackson.

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