Vinhos e 'venhas'.

Champagne, prosecco e espumantes.


"A long time ago" qualquer 'carcaça véa" era chamada de champagne. Com um processo protocolado na União Europeia somente os espumantes produzidos pelo método champenoise
daquela região francesa, é que podem ser rotulados de "champagne". Assim, fora os espumantes italianos (leia-se, as vilas de Valdobiadenne e Conegliano, na região do Veneto) que são chamados de Prosecco, numa referência às uvas com as quais são produzidos, todos os outros são chamados de espumantes.

Existem vários métodos de fabricação de espumantes (num sentido genérico). O tradicional é o champenoise, que em diferença ao vinho normal, sofre uma segunda fermentação nos barris de carvalho, ao receber uma variável quantidade de açúcar provocando assim o surgimento das famosas bolhas de dióxido de carbono. Após este período as garrafas são colocadas em estantes com o gargalo para baixo. A cada dia, as garrafas são remuées, ou seja giradas de um quarto de volta, de um movimento seco, a fim de descolar as borras da parede da garrafa e fazê-las descer para o gargalo.

Em algumas garrafas de espumante há a inscrição charmat, que desculpada minha ignorância, pensava eu tratar-se de uma casta de uvas. Mas não, trata-se de um outro método de fabricação de espumantes. A diferença com o método champenoise (além de não provir da região de Champagne, óbvio) refere-se à segunda fermentação, que diferentemente do método francês, em que os champagnes passam pela segunda dentro da própria garrafa, no método charmat, àquela fermentação ocorre dentro de tanques de aço inoxidável. É um processo mais econômico. Daí, proseccos e espumantes serem (muito) mais baratos que os originais champagnes

Pra finalizar, champagne é conseguido através de uma combinaçãa de três uvas: chardonnay, pinot noir e pinot meunier, daí que, de regra, champagne não possui safra. Apenas nas vindimas excepcionais são produzidos os Millésimes, que declaram a safra. Quando as Pinot também provêm de uma vindima de grande qualidade são produzidos os Millésimes Rose, que são os mais caros.

Na próxima, continuaremos falando de champagne e a contribuição de Dom Pérignon e da viúva de Felippe Clicquot (Veuve Clicquot).

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