O caso Nélis.

EDITORIAL

Há muito já tínhamos notícias da conduta reprovável do delegado Nélis Araújo. A comunidade jurídico-penal, travava uma diária luta contra as arbitrariedades de um, infelizmente, colega.

Os delegados que mantinham um padrão ético dentro da SSP, por vezes, ficavam meio atônitos, pois não se entendia qual ou quais critérios eram adotados para que um de legado chegasse ao cargo de Coordenador. E olhe que o que este delegado fazia, antecedia à sua chegada nesta 6ª COORPIN.

Sentíamos uma espécie de premiação às avessas dentro da Casa á qual pertencemos.

O caso Nélis será (espero) um verdadeiro divisor de águas na Polícia Civil da Bahia. Há muito mais a ser investigado, relacionado e não relacionado a Nélis Araújo. Como disse meu colega Pedro Emilio, "a limpa tem que continuar, nem que se reduza o efetivo da Políca Cívil a 50%.

Com certeza o Exmo. Sr. Secretário tem conhecimento de outros Coordenadores que trilham um caminho um tanto quanto similar ao delegado Nélis. Deve (ou devem) ser extirpados da Instituição. E não há melhor momento como este. Ao mesmo tempo não podemos esquecer que os bons delegados, a exemplo dos Drs. Pedro Emílo, já citado, e os dois melhores Coordenadores Regionais da Polícia Civil baiana, Dr. Moisés Damasceno e André Vianna, devem cobrar mais dignidade, mais retribuição estatal pelas boas ações de seus bons policiais.

E toda uma categoria de agentes e delegados, que merecem uma melhor remuneração e reconhecimento por estarem no ponta do conflito contra a bandidagem.

Nélis rompeu essa linha. Saiu de uma organização estatalmente constituída para outra organização: a do crime.

Deve pagar por suas atitudes. Deve pagar por suas ações, assim como qualquer cidadão. Para que os bons servidores sintam essa necessária e tardia (mas ainda eficaz) mudança de filosofia na Polícia Civil.

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