Colunas de domingo - 13.02.11

Filosofia domingueira

"Existem mulheres que se conquistam com um olhar. Outras com um beijo. Para todas as outras, Mastercard; aceito aqui e em um monte de 'estabelecimentos'"


De passagem


Que 'azul' desta piscina, hein!?

Clássicos do samba



City car



No começo da década de 90, quando Collor chamou os carros brasileiros de carroças e abriu o mercado para os importados, Ayrton Senna, o tricampeão mundial, trouxe a alemã Audi através da Senna Import.

Naquela época, foi a BMW que caiu no gosto dos "barões", e a Audi entrou no Brasil como sinônimo de carro de aristocrata, pois a BMW teve sua imagem associada ao que se convenciounou chamar de "novos ricos", ou seja, pessoas simples, que não pertenciam à famílias tradicionais, mas que haviam ganhado muito dinheiro. Com essa filosofia, a Audi começou a tirar vendas da BMW.

E novamente, para combater a BMW, já que é ela a responsável pela ressurreição do Mini Cooper, a Audi lança o seu subcompacto premium (o nome pomposo da série faz jus à sofisticação da 'carrinho') A1.

O preço do A1 no Brasil, que foi apresentado no Salão do Automóvel do ano passado, é de R$ 90 mil. A versão vendida no mercado brasileiro é equipada com motor 1.4 TFSI, de 122 cavalos de potência e 20,4 kgfm de troque, e câmbio S-tronic de sete marchas.

De acordo com a Audi, o A1 vem equipado de série com ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, faróis de xenônio, rodas de alumínio de 16 polegadas, controle de estabilidade (ESP), freios ABS, quatro airbags, banco traseiro bi-partido e direção com ajuste de altura e profundidade.

Dois equipamentos de série que acompanham o 'mascote' da Audi e são bem interessantes são o sistema start-stop (que desliga o motor do carro automaticamente para economizar combustível) e os freios regenerativos – que armazenam a energia desperdiçada em frenagens para alimentar os componentes elétricos.

Como se trata de um modelo compacto, não espere muito conforto para os bancos traseiros. Neste item, o novo Audi aproxima-se do Fiat 500. Uma pessoa de 1,70 m, já passa aperto. A Audi justifica as modestas medidas pelo público alvo. Segundo a empresa, o A1 atende a necessidade de pessoas solteiras, jovens casais sem filho ou com filho pequeno, e casais mais velhos que já estão na fase de entregar a chave do carro na mão do filho. Assim, o A1 não é o modelo para chegar na balada com os amigos. Pode-se dizer que é um carro para sair a dois.

Quem já comprou terá que esperar até março para desfilar com seu Audi. É certo que com R$ 90 mil disponíveis, a gama de carros que se tem disposição, passa do hatch i30 ao novo Sportage. Mas para quem prefere a tradição e a elegância dos alemães, ter um Audi na garagem, justifica a escolha.




Mais de 1 milhão



Me, myself and my books

"Querido Juliano:

Choro por ter tomado esta decisão. Estive pensando demais e não tive resposta para muitas perguntas:
Como namorar alguém que eu não posso visitar?
Como faríamos no dia do seu aniversário?
Festa no morro antes opu depois do tiroteio? Eu morreria de medo!
E para conhecer a sua mãe, o seu pai?
Que futuro teríamos? Casar? Ter filhos?
Você me disse que na favela não tem escola, não tem hospital, não tem pracinha, não tem cinema... Me perdoe, mas não seria um bom lugar para a gente viver.
Você mudaria de vida? Sairia do morro para ficar perto de mim? São tantas dúvidas. O certo é parar por aqui, antes que eu venha a te matar.
Talvez um dia a gente se aproxime.
Hoje não dá para a gente nem ter uma amizade.
Seus "amigos", covenhamos, jamis seriam amigos dos meus.
Apenas dois quilômetros separam a minha casa da sua, mas a distância entre nós parece infinita, você não acha?"


Trecho do livro Abusado, O dono do Morro Dona Marta, do jornalista Caco Barcellos, relatando o precoce término de um possível namoro entre Marcinho VP e uma garota de Copacabana, que ele conheceu quando a salvou de um quase afogamento na praia do Leme, zona sul carioca.

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