Diário de Ibicuí - quinta e sexta, 23 e 24 de junho



Já nas primeiras horas da véspera do dia do santo mais festejado de junho, fomos acordados com o Mardson Braga conduzindo uma 'viatura', pior do que a banda Lordão: carregado de mulher. Era o dia da primeira grande festa diurna da "Vila do Forró".




Preparamos algumas bebidas, colocamos a carne para 'queimar' e ficamos à espera da grande hora de rumar junto à festa conhecida como "Brega Light", lugar aonde, rotineiramente, encontra-se as 'mulheres fáceis'. Neste brega, em particular, de fácil nem tombo, já que o local encontrava-se lotado, com visitantes vindos dos mais distantes rincões deste estado.

Ficamos no que hoje se chama de "esquente". O Ricardo Cruz aproveitou para estilizar sua camisa. Daí, o rápido apelido de Jacques Lecler, referência a um famoso personagem novelístico.






O evento, grandioso por demais,concentrou um público jamais visto naquela área. Lá, diferentemente dos outros locais, não era a zabumba, o triângulo e a sanfona que animava o público. Eram outros ritmos. Ritmos baianos, e não o tradicional forró do mestre Luiz Gonzaga.

Cumnprimentamos amigos de "Tabocas" e conhecemos outros; tanto de "tabocas", quanto de outros lugares.

A respeito das garotas, nada que lembrasse aquelas que praticam a mais antiga das profissões. Elas, em boa parte, vindas da capital, pronunciavam o nome de sua cidade de uma forma um tanto quanto 'peculiar': 'Salvadôôi'. É o que se chama de "jeito patricinha de ser", o que rápido virou uma ´piada por conta dos integrantes da Caravana Sacaninha.

Logo após a apresentação daquele trio, em que o vocalista desceu no placo numa espécie de guindaste, deixamos o local da festa. E de - já - cansados que estávamos, nem nos dirigimos à praça principal da 'vila', para, agora sim, curtimos o tradicional ritmo do rei do baião. 'Nos recolhemos' à espera da sexta-feira.

Não muito diferente da quinta-feira, começamos a sexta numa espécie maluca de "brunch". Enquanto uns tomavam um café, outros já estavam nas destiladas, no churrasco e amendoim, indispensável nos festejos juninos.

Ainda nestre dia, aconteceu outro evento, de repercussão um tanto menor, conhecido como "Forró do Matuto", mas que de forró, não teve nada.

E chegamos ao grande dia: o sábado do forró mais tradicional da Bahia. Mas, isto será assunto para a quinta-feira.


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