Sepultura: 23 de janeiro de 1991
Não, não é equívoco. A data é esta mesmo. Mas antes de falar do Sepultura, vamos falar de duas (boas) surpresas deste Rock in Rio.
A primeira, que não passou despercebida, foi a apresentação da turma do NX Zero. Receosos de uma possível reação (negativa) do público que esperava as bandas de maior peso, o NX Zero subiu ao Palco Mundo fazendo um som pesado e que não decepcionou. A crítica especializada elegiou o show da turma, dizendo que os rapazes chegaram à maturidade musical.
Outra agradável surpresa (e esta com um considerável peso) foi a banda do vocalista Corey Taylor, Stone Sour. Com um heavy metal bem tocado, a banda agradou ao público que em sua (grande) maioria estava lá para ver a apresentação dos californianos do Red Hot Chili Peppers. Esta, dispensando comentários.
Mas, falando do Sepultura, esta data de 23 de janeiro de 1991, foi a quarta do metal, na segunda edição do Rock in Rio, que aconteceu no Maracanã. Lembro-me com perfeição da apresentação histórica que o Sepultura fez naquela tarde de verão. Gente invandindo o palco e o peso da guitarras de Andreas Kisser e Max Cavalera, seu irmão Igor Cavalera, na bateria e Paulo Xisto Júnior,no baixo. A formação clássica do Sepultura, que naquela época varria o Japão e a Europa ganhando todos os prêmios de música pesada em que concorriam. O Arise, ainda considerado o melhor disco do Sepultura vendeu 160 mil cópias em apenas dois meses (era o 'bolachão' que ainda dominava) e colocou, definitivamente, o Sepultura na lista das grandes bandas de metal pesado, ao lado do Megadeth, do próprio Metallica e Slayer. E também Motorhead, cuja uma das músicas foi o responsável pelo nome da banda. Em Arise, o Sepultura fazia um cover de um clássico do Motorhead: Orgasmatron, e que se minha memória não me trair, foi a música que fechou o show da turma do BH no Rock in Rio daquele longíquo 1991.
O Sepultura se apresentava para um público de 50 mil pessoas no 'Maraca'. A "quarta do metal" ainda trazia Megadeth, Judas Priest, Queensryche e fechando a noite, o Guns n' Roses no auge da carreira. Este dia ficou lembrado como o dia em que Lobão nem conseguiu cantar por conta do erro da produção do Rock in Rio em jogar o coitado no dia do metal.
Ou seja, o Sepultura estava entre as grandes, por prestígio e esforço. E mais uma vez, um erro dos organizadores neste Rock in Rio IV. Que mancada foi essa em colocar a tal banda Gloria no Palco Mundo e jogar o Sepultura pro Sunset?? Por conta de um atraso de mais de 1 hora, o Sepultura ainda estava tocando quando a segunda banda do Palco Mundo, Coheed and Cambria, começava a tocar. A programação é para as bandas só começarem a tocar no Palco Mundo às 19hs, quando o Sunset termina sua programação.
Enfim, mesmo com esta mancada, mais uma noite do metal no Rock in Rio entra para história do maior festival de música do planeta.
A primeira, que não passou despercebida, foi a apresentação da turma do NX Zero. Receosos de uma possível reação (negativa) do público que esperava as bandas de maior peso, o NX Zero subiu ao Palco Mundo fazendo um som pesado e que não decepcionou. A crítica especializada elegiou o show da turma, dizendo que os rapazes chegaram à maturidade musical.
Outra agradável surpresa (e esta com um considerável peso) foi a banda do vocalista Corey Taylor, Stone Sour. Com um heavy metal bem tocado, a banda agradou ao público que em sua (grande) maioria estava lá para ver a apresentação dos californianos do Red Hot Chili Peppers. Esta, dispensando comentários.
Mas, falando do Sepultura, esta data de 23 de janeiro de 1991, foi a quarta do metal, na segunda edição do Rock in Rio, que aconteceu no Maracanã. Lembro-me com perfeição da apresentação histórica que o Sepultura fez naquela tarde de verão. Gente invandindo o palco e o peso da guitarras de Andreas Kisser e Max Cavalera, seu irmão Igor Cavalera, na bateria e Paulo Xisto Júnior,no baixo. A formação clássica do Sepultura, que naquela época varria o Japão e a Europa ganhando todos os prêmios de música pesada em que concorriam. O Arise, ainda considerado o melhor disco do Sepultura vendeu 160 mil cópias em apenas dois meses (era o 'bolachão' que ainda dominava) e colocou, definitivamente, o Sepultura na lista das grandes bandas de metal pesado, ao lado do Megadeth, do próprio Metallica e Slayer. E também Motorhead, cuja uma das músicas foi o responsável pelo nome da banda. Em Arise, o Sepultura fazia um cover de um clássico do Motorhead: Orgasmatron, e que se minha memória não me trair, foi a música que fechou o show da turma do BH no Rock in Rio daquele longíquo 1991.
O Sepultura se apresentava para um público de 50 mil pessoas no 'Maraca'. A "quarta do metal" ainda trazia Megadeth, Judas Priest, Queensryche e fechando a noite, o Guns n' Roses no auge da carreira. Este dia ficou lembrado como o dia em que Lobão nem conseguiu cantar por conta do erro da produção do Rock in Rio em jogar o coitado no dia do metal.
Ou seja, o Sepultura estava entre as grandes, por prestígio e esforço. E mais uma vez, um erro dos organizadores neste Rock in Rio IV. Que mancada foi essa em colocar a tal banda Gloria no Palco Mundo e jogar o Sepultura pro Sunset?? Por conta de um atraso de mais de 1 hora, o Sepultura ainda estava tocando quando a segunda banda do Palco Mundo, Coheed and Cambria, começava a tocar. A programação é para as bandas só começarem a tocar no Palco Mundo às 19hs, quando o Sunset termina sua programação.
Enfim, mesmo com esta mancada, mais uma noite do metal no Rock in Rio entra para história do maior festival de música do planeta.
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