Boemia, futebol e cultura

Boemia




Você lembra/curtiu o Boteco do Romano do Jardim Vitória? Olha o Romano aí! Pra você ter uma idéia do que foi o Boteco do Romano nos anos 90,basta lembrar do Galeteria. Era o Galeteria da época. Era reunião obrigatória para muitos "sócios" que, religiosamente, "batiam o cartão" naquele estabelecimento.
Romano faz parte da história da boemia grapiúna.

Futebol

Vitória faz jogo decisivo no Beira Rio

Em o Brasileirão acabando hoje, o Vitória seria um dos quatro times rebaixados para a 2ª divisão. Os outros três times que fazem compainha ao Vitória são: Guarani, e os já rebaixados Goiás e Grêmio Prudente.

Neste domingo o Vitória joga no Beira Rio contra o Internacional, 8º lugar na tabela. Uma derrota neste domingo, mais uma combinação de resultados podem levar o Vitória para a 2 ª divisão.

Em 15º e 16º lugares, estão Atlético-GO e o Avaí. o Avaí pega o Santos (7º) neste domingo e o o Atlético-GO pega o São Paulo (9º), no Serra Dourada.

Cultura

Uma dica bacana para você entender um pouco dos conflitos no Rio de Janeiro é a leitura do livro sobre uma das figuras mais controvertidas do crime organizado carioca: Márcio Amaro de Oliveira, o Marcinho VP do Morro Santa Marta.

No livro Abusado: O Dono do Morro Santa Marta, Caco Barcellos traz a história de Marcinho VP, personagem extremamente fascinante, um criminoso com refinado gosto literário, preocupado com o destino da comunidade favelada do Rio de Janeiro e cujos contatos iam dos violentos chefes do CV até importantes intelectuais cariocas. Os contatos com os intelectuais repercutiram entre os comandantes de outros morros ligados ao Comando Vermelho. Não chegaram a condená-lo mas ajudavam a difundir o seu apelido de Poeta e a crença de que o chefe da Santa Marta era um doidão que matava pouco, desprezava dinheiro, defendia idéias que consideravam esquisitas e tinha a pretensão utópica de se tornar uma espécie de embaixador do tráfico no Rio de Janeiro. O livro esclarece, ainda, o polêmico envolvimento do cineasta filho dos donos de um dos maiores bancos brasileiros com Marcinho VP, na forma de uma mesada de mil dólares/mês para que o traficante largasse o crime. Caco reporta também o desenvolvimento da cidadania dos moradores da Santa Marta, seus esforços e conquistas em um morro cravado na Zona Sul carioca mas com tudo o que uma favela pode ter de ruim, como as péssimas condições de higiene, a pobreza, a desesperança e o medo da violência do tráfico e da brutalidade da polícia. O livro é um relato de vida e de morte que mostra claramente o submundo da criminalidade carioca.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.